Existem diferenças perceptíveis na concentração de THC entre plantas da mesma variedade. As diferenças são grandes o suficiente que você pode afirmar (experimentando) que algumas plantas são melhores. Isso não é novidade para os homegrowers, que freqüentemente encontram uma planta específica para se dedicarem. Muitas outras diferenças na concentração de THC também foram demonstradas em pesquisas. Contudo, quando você considera todo um grupo da mesma variedade, elas são relativamente parecidas em suas concentrações de canabinóides. Plantas do tipo II são variáveis, algumas possuindo níveis muito maiores de certos canabinóides do que outras.
VARIAÇÕES POR PARTES DA PLANTA
A concentração dos canabinóides depende da parte da planta, ou mais especificamente, da concentração e desenvolvimento das glândulas resinosas na parte da planta. A bráctea (folha modificada) da flor fêmea contém a maior concentração dessas glândulas e geralmente são a parte mais potente das plantas. Sementes e raízes não possuem glândulas resinosas. Estas apresentam não mais do que traços de canabinóides. Ao fumar as sementes, você terá dor de cabeça antes de sentir o “barato”.
Aqui estão as potências, em ordem decrescente, das partes da planta:
1 – Cachos floridos das fêmeas. Na prática você não separa grande quantidade de brácteas pequenas para fazer um baseado. Toda a massa florida (sem sementes), juntamente com pequenas folhas ao redor, formam o material.
2 – Agrupamento de flores masculinas. Estas têm maior variação de potência, dependendo da linhagem (veja “potência por sexo”, abaixo).
3 – Brotos em crescimento. Antes da planta florir, os brotos superiores do caule e dos ramos são as partes mais potentes da planta.
4 – Folhas:
(a) que acompanham as flores (pequenas);
(B) ao longo dos ramos (médias);
© ao longo do caule (largas).
Geralmente, quanto menor a folha, mais potente ela pode ser.
5 – Pedíolos (talos das folhas). Mesma ordem das folhas.
6 – Caule. Mesma ordem das folhas. Quanto mais fino, maior a possibilidade de concentração de canabinóides. Com cerca de 1/16” de diâmetro contém apenas traços de canabinóides.
7 – Sementes e raízes. Contém apenas traços de canabinóides (menos de 0,01%).
Essa ordem é razoavelmente consistente. As exceções podem ser as folhas pequenas que acompanham as flores masculinas, que às vezes são mais potentes do que as flores em si. Os brotos em crescimento podem ser mais potentes do que as flores fêmeas maduras.
Amostras de pólem apresentam quantidades variáveis de canabinóides. As glândulas resinosas são encontradas no interior das anteras (parte do órgão floral masculino onde estão localizados os sacos polínicos), ao lado dos grãos de pólem em desenvolvimento, e formam duas fileiras em lados opostos de cada antera. Os grãos de pólem são menores do que as “cabeças” das glândulas resinosas, variando de 21 a 69 micrômetros de diâmetro. Uma pequena quantidade de resina contamina o pólem quando a glândula se rompe, mas a maior parte do THC nas amostras de pólem vêm das “cabeças” das glândulas que caem com o pólem quando as flores são balançadas durante a coleta. Um estudo, usando o pólem como amostra, mostrou que este possui 0,96% de THC, mais do que o suficiente para deixar alguém chapado.
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